Espero que gostem!
Abraços!
literatura-trovadorismo.blogsp
sábado, 7 de abril de 2012
O Espelho
http://oolharobliquodemachadodeassis.blogspot.com.br
Conto de Machado de Assis, que desenvolve uma trama, a historia começa em um ambiente de discussão, por quatro ou cinco homens, que conversam sobre a alma e os árduos problemas do universo. Dentre eles havia um personagem calado, pensando, e uma hora ou outra resmungava.Até o momento que um dos cavalheiros exige uma posição de Jacobina, e este afirma que cada pessoa possui não só uma, mas duas almas humanas: uma que dirige do interior ao exterior outra que realiza seu curso no sentido contrário, ou seja, de fora para dentro.Ambas almas se completam como, segundo ele,duas metades de uma laranja posto que a alma exterior pode se materializar como um botão, um livro, um espetáculo, um evento ou qualquer outro objeto exterior no processo de introversão. Nota-se nesse ponto o novo postulado filosófico que é acompanhado pela tradicional crítica de Machado de Assis ao materialismo e aos cultos vazios da sociedade do século XIX. Jacobina coloca que somente narrará uma história para provar sua teoria com o silêncio de seus companheiros; este que vem como resposta imediata mediante a intensa curiosidade. Depois de uma infância pobre, Jacobina conta que foi nomeado alferes da Guarda Nacional e que tal fato desencadeou reações de enorme proporção, tanto pela sua família quanto para os demais cidadãos. . Quando foi passar algum tempo com sua tia, esta lhe cobriu de regalias como prova de seu orgulho perante a patente conquistada pelo sobrinho. No início, Jacobina relutava contra os bons tratos da tia e o privilégio de assistência que lhe cercavam todos na casa. Belo dia a dona da casa trouxe para seu quarto um grande espelho, muito belo proveniente da Família Real Portuguesa.Desse modo, a percepção que Jacobina passou a ter de si mesmo foi elaborada por aqueles exteriores a ele, sedimentando uma personalidade arrogante respaldada no espírito da mocidade somado ao luxo do meio. Restou então para Jacobina uma pequena parcela de humanidade, puramente aquela que lhe orientava para os deveres de patente. Ou como coloca a famosa frase: “O alferes eliminou o homem”.
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Conto de Machado de Assis, que desenvolve uma trama, a historia começa em um ambiente de discussão, por quatro ou cinco homens, que conversam sobre a alma e os árduos problemas do universo. Dentre eles havia um personagem calado, pensando, e uma hora ou outra resmungava.Até o momento que um dos cavalheiros exige uma posição de Jacobina, e este afirma que cada pessoa possui não só uma, mas duas almas humanas: uma que dirige do interior ao exterior outra que realiza seu curso no sentido contrário, ou seja, de fora para dentro.Ambas almas se completam como, segundo ele,duas metades de uma laranja posto que a alma exterior pode se materializar como um botão, um livro, um espetáculo, um evento ou qualquer outro objeto exterior no processo de introversão. Nota-se nesse ponto o novo postulado filosófico que é acompanhado pela tradicional crítica de Machado de Assis ao materialismo e aos cultos vazios da sociedade do século XIX. Jacobina coloca que somente narrará uma história para provar sua teoria com o silêncio de seus companheiros; este que vem como resposta imediata mediante a intensa curiosidade. Depois de uma infância pobre, Jacobina conta que foi nomeado alferes da Guarda Nacional e que tal fato desencadeou reações de enorme proporção, tanto pela sua família quanto para os demais cidadãos. . Quando foi passar algum tempo com sua tia, esta lhe cobriu de regalias como prova de seu orgulho perante a patente conquistada pelo sobrinho. No início, Jacobina relutava contra os bons tratos da tia e o privilégio de assistência que lhe cercavam todos na casa. Belo dia a dona da casa trouxe para seu quarto um grande espelho, muito belo proveniente da Família Real Portuguesa.Desse modo, a percepção que Jacobina passou a ter de si mesmo foi elaborada por aqueles exteriores a ele, sedimentando uma personalidade arrogante respaldada no espírito da mocidade somado ao luxo do meio. Restou então para Jacobina uma pequena parcela de humanidade, puramente aquela que lhe orientava para os deveres de patente. Ou como coloca a famosa frase: “O alferes eliminou o homem”.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Conteúdo Novo!!
Oi pessoal, já temos mais publicações no nosso blog, tem um vídeo de um ator Português recitando um poema e um conteúdo bem bacana a respeito do Alberto Caeiro. Vocês vão gostar, vale a pena conferir!!!!
http://literaturacompessoa.blogspot.com.br/
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domingo, 1 de abril de 2012
Nova Postagem
Bom dia pessoal,
Nova postagem em nosso Blog.
Que tal conhecer um pouco sobre a vida de Fernando Pessoa?
Dani...Marília...Kelly
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